7/8/2024
A Guerra Civil Espanhola e os 70 anos Guernica
A guerra Civil Espanhola foi um confronto entre o governo de esquerda do País, sob a chefia da Frente Popular Republicana, e oposição de direita, reunindo elites, latifundiários e Igreja Católica, reunidos na Falange Nacionalista, liderada pelo General Francisco Franco. Começou em 1936, com o levante de militares no Marrocos espanhol, liderados pelo general Francisco Franco. Rapidamente, a guerra se alastrou por todo o país, opondo nacionalistas e republicanos. O conflito terminou em 1939, com 1 milhão de mortos. Os nacionalistas vencem e implantam a ditadura franquista, que governa a Espanha até 1975, quando morre Franco.
Os motivos: a reação das direitas às reformas do governo de esquerda e a grave crise econômica espanhola, que, entre 1929 e 1936, impulsiona grande número de greves, manifestações e levantes sociais.
O início: Em 29 de junho, o general Franco, à frente das divisões estacionadas na África, entra na Espanha, tomando Servilha e Cádiz. Outra frente militar ataca as províncias do norte, chegando perto da capital. O país divide-se em zonas nacionalistas, em geral concentradas em áreas agrícolas, e em zonas republicanas, situadas nas regiões mais industrializadas e urbanas do território.
Quem contra quem Os nacionalistas contam com o apoio das Forças Armadas, dos facistas italianos e dos nazistas alemães. Já os republicanos são ajudados por 25 mil voluntários de 53 paises e pelo parcial financiamento da União Soviética (o dinheiro chegou só para os militares comunistas)
Conseqüências Barcelona cai em 26 de janeiro de 1939 e, em 1º de abril, a República é abolida. Fogem do país 400 mil republicanos. Guernica, a pequena aldeia do País Basco é arrasada em abril de 1937, inspirando o quadro de mesmo nome do pintor espanhol Pablo Picasso.